Foto: Maju Thome
Dona de um som marcado pela intensidade vocal e pela melancolia, a cantora e compositora Olivia Yells dá mais um passo em direção ao seu primeiro álbum da carreira com o lançamento do single “DUMB” no dia 15 de julho. A faixa mergulha em experiências que a cantora viveu ao longo da vida, transformando em música a dor de ter sido constantemente colocada no lugar de inferioridade.
“Essa música fala sobre essa ferida de ter internalizado que eu era burra. Eu sempre estive cercada por pessoas que queriam me ensinar tudo, que me colocavam nesse lugar de quem não sabe nada. E essas pessoas, no fim das contas, sempre foram homens”, conta Olivia.
Em versos como “Love makes me dumb” e “The pain is not the same when you’re filled with love”, a artista revela como, para ela, o amor se misturou com a sensação de anulação: “Eu sinto que, quando passei por essas situações, poderia ter sido uma dor muito diferente se eu não fosse tão apegada e não tivesse tanto amor por essas pessoas que me colocaram nesse lugar.”
O videoclipe, dirigido por Maju Tohme, segue a linha criativa de outros projetos da atual fase da artista, tendo a “sujeira” da textura seu principal elemento visual. Contrastando com uma captação sem cortes que representa a artista em uma forma crua, Olivia interpreta a música em um monólogo irônico.
Com produção que traz toda a força de sua interpretação, “DUMB” chega como mais um passo para o próximo álbum de Olivia, que já conta com os singles “SEDATE ME”, “CLEAN” e “GUILTY”. Conhecida por sua capacidade de transformar dor em arte, Olivia Yells reafirma neste lançamento o que sempre a guiou: cantar como quem grita por dentro e, assim, transformar cicatrizes em música.
Olivia Yells é uma cantora e compositora curitibana que transforma sua realidade em música de forma crua e autêntica. Desde seu primeiro EP “Waiting Room” (2023), que apresentou ao público sua sonoridade melancólica e intensa, Olivia constrói uma identidade marcada por letras que falam sobre dores profundas e pela força vocal que originou seu nome artístico. Com referências que vão do indie ao rock alternativo, sua música une experiências pessoais a um universo visual carregado de símbolos que fazem parte de seu repertório artístico e emocional.
