TEXTO POR: Milton Alves @videbula.music
FOTOS: Acerco festival
O Festival Glastonbury, 2025 aconteceu entre os dias 25 e 29 de junho no Reino Unido. Entre lendas e novos nomes da música, o festival britânico volta à Worthy Farm, interior de Somerset, Inglaterra, após um ano.
Mais do que um festival de música, o Glastonbury é um fenômeno cultural, de arte, liberdade, expressão e celebração da terra.
Criado por Michael Eavis em 1970, o Glastonbury cresceu e se tornou o maior festival de música do Reino Unido, atraindo em suas diversas edições ao longo dos anos, mais de 200 mil pessoas para desfrutar de shows, e viver uma experiência musical e cultural diferenciada. O evento começou com ingressos a £1 e leite fresco incluso, e hoje é um dos pontos altos do calendário musical global, com público fiel, cobertura internacional e uma atmosfera que mescla música, arte, ativismo e espiritualidade.
Momentos marcantes desta edição:
Kneecap faz um show histórico, apesar de não ser, headlining se destaca como uma das melhores apresentações do festival, Pulp tem uma apresentação memorável, e ainda bandas e artistas lendários, ao lado de artistas pop e promessas interessantes na nova safra da cena indie alternativa mundial, fizeram dessa edição do Glastonbury, uma edição histórica. Este ano o line-up foi um dos mais diversos, a edição deste ano foi marcada por intensas manifestações políticas. O duo punk Bob Vylan gerou polêmica ao incitar a multidão com o grito de "Morte, morte à IDF", referindo-se ao genocídio promovido pelo estado de Israel em Gaza.
A banda de rap Kneecap, que já enfrentou reações negativas por exibir mensagens pró- Palestina, se apresentou conforme o programado, apesar das solicitações de proibição do show da banda por parlamentares. O festival também contou com a instalação artística Jungle Gym, do artista Mark Wallinger, que abordou a crise em Gaza e o sofrimento infantil. Em meio a tudo isso, shows e apresentações incríveis levaram o público de mais de 200 mil pessoas, viverem uma experiência musical inesquecível, trazendo reflexão, e debates, de temas tão urgente através da música, parabéns a produção, e principalmente aos artistas e bandas que sabem exatamente o seu papel como agente transformador, para que cada vez tenhamos um mudo com pessoas mais conscientes.
O festival teve apresentações de bandas como: Wolf Alice, Alanis Morissette, Loyle Carner, Neil Young, Burning Spear, Supergrass, Kaiser Chiefs, Nile Rodgers & Chic, Franz Ferdinand, Wet Leg, Deftones, Weezer, The Prodigy, Turnstile, The Brian Jonestown Massacre, Black Uhuru, TV On The Radio, Future Islands, Groove Armada, entre tantos outros, ao todo foram mais de 120 atrações, entre bandas artistas solo e djs.
